A crise financeira vivida pelo Plymouth é apenas a ponta do iceberg que atinge as divisões inferiores da Inglaterra. Greg Clarke, diretor da Football League, dá mostras que um inqérito será aberto pelo governo para investigar os clubes endividados.
Clarke foi enfático ao dizer que "O futebol está indo para o precipício por causa de níveis excessivos de endividamento" e ainda acrescentou: "A dívida é o maior problema, se eu tivesse que listar as 10 coisas sobre futebol que me mantém acordado durante a noite, as 10 seriam as dívidas. O nível de endividamento é insustentável. Estamos caminhando para o precipício e vamos chegar lá mais rápido do que as pessoas pensam."
Clarke foi enfático ao dizer que "O futebol está indo para o precipício por causa de níveis excessivos de endividamento" e ainda acrescentou: "A dívida é o maior problema, se eu tivesse que listar as 10 coisas sobre futebol que me mantém acordado durante a noite, as 10 seriam as dívidas. O nível de endividamento é insustentável. Estamos caminhando para o precipício e vamos chegar lá mais rápido do que as pessoas pensam."
Deputados da comissão levantaram outra grande polêmica que é a regra de credores, que exige que as dívidas de futebol sejam a primeira prioridade dos clubes e não o reembolso do público. Para Gordon Taylor, chefe executivo da "Professional Footaball Association", a regra fez com que dois terços dos 72 clubes da liga entrassem em dificuldades. Tal situação fez o ministro dos esportes Hugh Robertson dizer que o futebol vive "a pior fase do esporte no país".
Clarke também falou sobre isso: "Pensar sobre o futebol pela regra de credores é uma afronta,o que estamos fazendo é tentar encontrar uma alternativa mais plausível." Ele também sugeriu que as medidas financeiras da Uefa "fair play" fossem um modelo para o campeonato, mas disse não acreditar em tetos salariais diretos.
O Departamento de Cultura, Mídia e Esportes ainda vai realizar uma série de audiências nas próximas semanas, antes de fazer o seu relatório ao Parlamento.