Johnson e Madden levaram o Yeovil a outro nível (Reprodução/BBC) |
Assim como em 2012/2013, Gary Johnson foi o homem por trás da inédita promoção. Sob o comando do treinador, os Glovers conquistaram os títulos da Conference e da League Two, em um intervalo de apenas duas temporadas.
O excelente desempenho de Johnson à frente do Yeovil chamou a atenção do Bristol City, que pagou uma compensação financeira para contar com os trabalhos do treinador. Nos cinco anos em que esteve à frente dos Robins, Gary Johnson passou por altos e baixos. Em sua temporada mais notável, o treinador levou o Bristol ao sexto lugar da Championship, sendo derrotado na final dos playoffs pelo Hull City, de Dean Windass.
Nas temporadas seguintes, o comandante levou o Bristol a dois décimos lugares, antes de uma curta passagem pelo Peterborough e uma péssima campanha à frente do Northampton. Mas em 2012, após a demissão de Terry Skiverton, Johnson voltou a se reencontrar com o Town.
Assumindo a equipe na zona de rebaixamento, Johnson logo mostrou suas qualidades e, com 30 pontos em 19 partidas, evitou que os Glovers retornassem à quarta divisão. Mas o melhor ainda estava por vir.
Com um orçamento modesto e apenas 21 jogadores à disposição, Gary Johnson superou todas as expectativas, guiando o Yeovil ao quarto lugar da League One. Nos play-offs, o clube de Somerset passou pelo Sheffield United nas semi-finais, antes de derrotar o jovem time do Brentford, em Wembley.
Se Gary Johnson foi vital á beira do gramado, alguns jogadores também merecem destaque pela ótima temporada. Com 13 gols e 21 assistências durante a campanha, os meias centrais Ed Upson e Sam Foley impressionaram, assim como o jovem atacante Kevin Dawson, autor do gol que eliminou o Sheffield United na semi-final dos playoffs.
Entretanto, ninguém foi mais importante que Paddy Madden. Encostado no Carlisle, o irlandês chegou ao Yeovil por meio de uma transferência livre e logo em sua primeira temporada anotou incríveis 23 gols.
O que esperar do Yeovil na próxima temporada?
Se por um lado, o Yeovil não pode competir financeiramente com os grandes clubes da Championship, por outro, o olhar clínico de Gary Johnson pode ser um diferencial. Assim como o ex-técnico do Southampton, Nigel Adkins, Johnson consegue encontrar bons nomes em divisões inferiores e mercados esquecidos, como o irlandês. A permanência de Paddy Madden também é fundamental se o clube quiser algo além da permanência na segunda divisão.