Speed tem a missão de levantar Gales |
No início das eliminatórias, a seleção vermelha ainda estava sob a conturbada direção de John Toshack. Foi quando conseguiu as três derrotas para Montenegro, Bulgária e Suíça, respectivamente.
Nisso a situação de Toshack, que estava no banco galês desde 2007, se viu insustentável e sua saída foi anunciada, segundo a imprensa, por mútuo consentimento.
Para substituí-lo haviam vários nomes como Mark Hughes, Chris Coleman e até Lars Lagerbäck, mas, para a surpresa de muitos, foi trazido Gary Speed, que tinha acabado de começar sua carreira gerencial, no banco do Sheffield United. Mas por incrível que pareça, isso não gerou tanta polêmica como era esperado, aliás, muito pelo contrário, percebia-se uma esperança no trabalho do ex-jogador galês.
Uma das primeiras ações de Speed foi tentar trazer novamente à ativa os "medalhões" como Robbie Savage, Danny Gabbidon e até mesmo Ryan Giggs. Os dois primeiros, segundo consta, haviam adiantado sua aposentadoria da seleção justamente por não concordarem com o trabalho de Toshack. No entanto, apenas Gabbidon concordou em retornar.
A tão esperada estreia da renovada seleção galesa veio no jogo ante a República da Irlanda, válido pela Carling Nations Cup, mas depois de um primeiro tempo em que pressionou a seleção de Trapattoni em pleno Aviva Stadium, os "dragões" caíram radicalmente de produção na segunda parte e tomaram 3x0.
Mas o que marcou este jogo, além da inconstância do time que não contava com Bale, foi a ofensividade com que Speed armou a equipe, um 4-3-3, como há muito não se via em solo galês.
O próximo desafio será no sábado (26), quando no Millenium Stadium, o País de Gales receberá a Inglaterra e diante de aproximadamente 70 mil pessoas, contará com Aaron Ramsey, Gareth Bale, Joe Ledley e cia para tentar um "milagre" e seguir lutando pela classificação para a Euro.
No último encontro, válido pelas eliminatórias para a Copa de 2006, a Inglaterra de Steve McClaren venceu por 1x0, com gol de Joe Cole.
Hoje, a situação não é muito diferente, mas, ao que parece, o "espírito" galês é outro. Tanto que, nesta semana, Gary Speed pediu aos jogadores que cantassem o hino nacional, Hen Wlad Fy Nhadau (A Terra de meus pais), o qual, poucos jogadores sabem cantar.
Não há dúvidas de que é muito difícil vencer a Inglaterra para se manter na briga, mas de uma coisa podemos ter certeza, veremos uma seleção galesa muito determinada, talvez, a mais determinada dos últimos anos.
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