Em jogo eletrizante, Swansea garante promoção

por Lucas Leite dia segunda-feira, 30 de maio de 2011 às 14:20



Após noventa minutos de um jogo espetacular, o Swansea confirmou seu merecido acesso após 28 anos longe da divisão máxima da Inglaterra.

Em meio a 86.581 pessoas, o Reading teve a primeira chance da partida com menos de dois minutos. Jimy Kebbe arranca pela esquerda e cruza na área para Angel Rangel, que divide com De Vries e por muito pouco não marca. A resposta do Swansea, porém, é imediata e Fabio Borini, no lance seguinte, cobra falta da entrada da área com muito perigo.

Peterborough vence Huddersfield e se garante na Championship

por Gilmar Siqueira dia domingo, 29 de maio de 2011 às 14:15


Na grande final dos play-offs em Old Trafford, o Peterborough venceu o Huddersfield apenas faltando alguns minutos para o fim. Contudo, ainda assim foi uma vitória sensacional.

O Posh de Darren Ferguson foi a campo com seu tradicional 4-3-3 e teve apenas o desfalque do goleiro Joe Lewis, ainda machucado. Já o Huddersfield, de Lee Clark, foi armado em um 4-3-2-1, tendo Robertson e Ward pelos lados  e somente Benik Afobe na frente.

Stevenage estará na League One 2011/2012!!!!

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia às 10:56

No sábado em que se falava apenas na final da Champions League entre Manchester United x Barcelona, pelo menos um time inglês fez festa em Old Trafford. Sim, a final do play-off foi disputado em Manchester, já que Wembley estaria recebendo a final do campeonato europeu. Se em Wembley os Red Devils perderam, em Manchester, um outro time, com as mesmas cores, tratou de vencer o jogo decisivo pela League Two. O Stevenage bateu o Torquay United pelo placar de 1-0 e conquistou o acesso à League One da próxima temporada. O Torquay estava invicto contra o adversário, já que nos seis jogos anteriores não havia perdido nenhum. Mas o Stevenage, que já fez uma FA Cup sensacional, demonstrou que não peca no momento da decisão. Não tremeu diante do Newcastle na partida pela Copa nacional, e muito menos no jogo disputado ontem. Ambos os clubes conseguiram ascensão meteórica no futebol nacional, já que eram rivais pela Blue Square Premier League até duas temporadas atrás. Essa chance de acesso já representava um marco na história dos dois clubes.

O jogo começou com o Stevenage melhor, já podendo ter aberto o placar aos 4 minutos, mas Craig Reid foi travado por dois zagueiros no momento da finalização. A jogada começou com Darius Charles, o melhor jogador em campo no primeiro tempo. Charles aliás, tem uma história curiosa. Ele era zagueiro em times como Crawley Town e Ebbsfleet United, mas foi colocado pelo treinador Graham Westley como um atacante. Na nova posição, o jogador fez uma temporada excelente, apesar de ainda perder alguns gols. Tanto que o treinador agradeceu a ele ao término da partida, destacando a sua qualidade e sua opção por continuar jogando mais a frente, mesmo após o técnico cogitar colocá-lo novamente como zagueiro central.
 
O Stevenage continuava superior no jogo, e John Mousinho obrigou o goleiro Scott Bevan a fazer uma grande defesa, jogando a bola para escanteio. O Torquay não conseguia chegar com a posse da bola, e apostava em bolas jogadas pelo alto, buscando o atacante Chris Zebroski. O jovem Eunan O'Kane, o melhor jogador do time nas semifinais, não conseguia aparecer no jogo, até pelo seu estilo de jogo, de toque de bola. Os seus potentes chutes de fora da área não surtiam efeito, e o jogador não acertou o alvo durante os 90 minutos. Billy Kee teve uma boa chance aos 35 minutos, mas seu chute foi alto, sobre o gol de Chris Day.
 
Aos 41 minutos, explosão vermelha em Old Trafford. John Mousinho percorreu uma distância enorme com a bola dominada, driblou dois adversários, e bateu o goleiro Bevan, com um belo chute de fora da área. Golaço.
A reação imediata por pouco não veio, mas o artilheiro Zebroski se atrapalhou na conclusão do lance, e acabou chutando para fora. Na outra chance, seu chute acabou desviado, saindo pela linha de fundo. O primeiro tempo terminou assim, o Stevenage muito superior saiu vencedor, 1-0.
   O segundo tempo começou com o Torquay United fazendo uma pressão incrível, com Billy Kee obrigando o goleiro Chris Day a uma belíssima defesa, já no minuto inicial de jogo. Logo depois, Tomlin foi travado pela defesa no exato momento em que finalizaria. O corte pareceu um gol, tamanha vibração do estádio por parte do torcedor do Stevenage.
 
A pressão seguia, mas Charles em um contra-ataque acabou chutando fraco, perdendo a chance de abrir 2-0 no jogo. O lance animou ainda mais o Torquay, que foi para cima, e contou com a melhora significativa de todo o seu setor ofensivo, apesar de Zebroski não estar em um dia inspirado.
 
Na melhor chance do segundo tempo, Jake Robinson chutou com extrema categoria de fora da área, mas a bola caprichosamente bateu no travessão. Pouco tempo depois da jogada, o técnico Paul Buckle o sacou do time, embasbacando a todos. Se não pela partida de Robinson, pela temporada feita pelo jogador, que mostrou que pode fazer a diferença. No final do jogo, o capitão do Stevenage, Mark Roberts, salvou o time de sofrer o empate, bloqueando a finalização de Chris Tomlin.
 
Ao final do jogo, festa de um lado e desapontamento do outro. Os jogadores do Stevenage foram até o torcedor, agradecer pelo apoio incondicional oriundo das arquibancadas por toda a temporada. John Mousinho visivelmente emocionado foi o nome da festa, puxando os outros jogadores até junto da torcida.
 
Alguns pontos merecem ser destacados na campanha do Stevenage: o poder de reação do grupo diante da pressão concebida pela imprensa após bater o Newcastle na FA Cup; não ter perdido nenhum jogo na temporada da League Two após sair na frente do placar; e a arrancada na tabela de classificação, já que em Janeiro o time ocupava o 17º lugar.
 
No lado do Torquay United, não se sabe se o técnico Paul Buckle permanecerá no comando do time para próxima temporada. Ele, que recentemente recusou um convite para assumir o Bristol Rovers, anunciará sua decisão oficial nessa segunda-feira.

Stevenage aproveita vantagem numérica e elimina o Accrington nos play-offs

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia sexta-feira, 20 de maio de 2011 às 21:19

O Stevenage confirmou a vaga a final do play-off decisivo em grande estilo. O time bateu o Accrington nos dois jogos, com direito a gol nos acréscimos no jogo da volta, fora de casa. Superior em quase todo o jogo, o time não se assustou com o barulho do torcedor, que visava apoiar o time do Accrington, mas que acabou deixando os jogadores ainda mais ansiosos, precipitando jogadas.


Torquay United está na final da League Two!!!

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia às 20:47

Após segurar o empate de 0-0 contra o Shrewsbury fora de casa, o Torquay United assegurou um lugar na grande finalíssima, que classificará o vencedor do duelo contra o Stevenage para a League One da próxima temporada.
 
Jogando com o regulamento debaixo do braço, e podendo perder por um gol de diferença, o Torquay entrou reforçado na marcação, e sem se expor tanto ao ataque, apesar de ter criado boas chances no primeiro tempo.  Apesar disso, quem começou assustando foi justamente o Shrewsbury, com um chute relativamente perigoso de Lionel Ainsworth, que foi defendido por Scott Bevan. O goleiro salvou de novo pouco tempo mais tarde, evitando o que seria um gol contra do defensor Jermaine Grandison.
 
O jogo seguia com o Shrewsbury um pouco superior, mas sem espaço para concluir, devido a feroz e eficiente marcação adversária. Novamente Ainsworth tentou bater Bevan, mas dessa vez a bola foi sobre o gol, em uma finalização precipitada. Do outro lado, em uma arrancada ao ataque, Gavin Tomlin cruzou na área, mas Robinson chegou um pouco atrasado, perdendo a chance de matar o confronto de vez. Aquela altura do jogo, um gol marcado pelo Torquay só anteciparia o que estava por vir. No segundo tempo, pressão total do Shrewsbury, que obrigou o goleiro Scott Bevan a praticar mais duas boas defesas. Com isso, o goleirão acabou levando os méritos da vitória, com sua atuação espetacular e impecável.
 
O placar de 0-0 marcou a vitória do sétimo colocado sobre o quarto, demonstrando que o equilíbrio visto na pontuação final não era por acaso. Agora, o time enfrenta o Stevenage, que confirmou a vaga hoje, no jogo contra o Accrington. A partida única será realizada em Old Trafford.

Peterborough derrota MK e chega a final dos playoffs

por Lucas Leite dia quinta-feira, 19 de maio de 2011 às 17:50

Com direito a um London Road lotado, o Peterborough conseguiu uma convincente vitória sobre o MK Dons se garantindo assim, na final dos payoffs da League One.

Precisando vencer por dois gols de diferença, o Peterbrough partiu logo pra cima e teve a sua primeira grande chance com Craig Mickail-Smith, que exigiu boa defesa de David Martin. O arqueiro, porém, foi surpreendido no ataque seguinte, quando em falta do bico da grande área, o capitão Grant McCann mandou direto para o gol, deixando as equipes em igualdade no placar agregado. Foi o 12° gol do capitão do time londrino na competição.

Marcando bem na saída de bola, os anfitriões tiveram outra grande oportunidade em cruzamento de Mark Little, mas Mickail-Smith não conseguiu chegar a tempo. E o camisa 12 do Peterborough estava demais! Primeiro, o melhor jogador da League One recebeu no lado esquerdo da grande área e bateu cruzado, obrigando Martin a mandar para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, o atacante quase marcou de cabeça.

A primeira grande oportunidade do MK Dons só apareceu aos 35 do primeiro tempo, quando Daniel Powell se aproveitou de uma confusão na grande área e de pé direito mandou uma bomba no travessão. O ataque solitário não impediu que o time visitante saisse derrotado no primeiro tempo.

Com ambas as equipes precisando de um gol no segunda etapa, o jogo tendia a ficar mais aberto, entretando os primeiros dez minutos foram de nervosismo, com cartões para os dois lados. Mas após esse período, o time de Darren Ferguson voltou a dominar a partida e, ao doze minutos chegou a mais um gol. George Boyd recebeu na entrada da área e bateu cruzado, David Martin deu rebote e, Craig Mickail-Smith, dentro da pequena área, precisou de duas tentativas para marcar o gol de número 108 do clube na temporada e que classificava o Peterborough para a final.

O momento era excelente e o Peterborough continuou pressionando no ataque. Tanto que dez minutos após o segundo gol, George Boyd roubou a bola e lançou Lee Tomlin que por muito pouco não ampliou a contagem.

Longe do seu melhor futebol, o MK Dons tentava chegar por meio de contra golpes, mas esbarrava na defesa bem postada do Peterborough. Na melhor chance, Angelo Balanta arrancou desde o meio campo e cruzou para o meio da área, mas Gabriel Zacuani, bem postado, fez o corte.

Restando apenas cinco minutos para o fim, o MK precisa partir para o ataque, mas era o Peterborough que chegava com perigo, principalmente com George Boyd e Mickail-Smith. Com o apito final o London Road foi tomado pela torcida, que comemorou a justíssima classificação de time.

O Posh agora enfrenta o Huddersfield Town no dia 29 de maio por um lugar na Championship 2011/2012.

Nos pênaltis, Huddersfield se garante em Old Trafford

por Lucas Leite dia quarta-feira, 18 de maio de 2011 às 21:30

Após dois jogos de bastante equilíbrio, o Huddersfield precisou das disputas de pênaltis para superar o Bournemouth e se garantir na brga pela terceira vaga à Championship.

O time da casa precisou de 26 minutos para abrir o placar com Lee Peltier, que aproveitou a boa cobrança de escanteio de Gary Roberts, melhor jogador dos Terries nessa semi-final.

Entretanto, o Bournemouth conseguiu uma penalidade a um minuto do fim do primeiro tempo, após Adam Smith ser puxado na grande área. Danny Ings, que havia perdido um pênalti no jogo de ida, preferiu deixar a responsabilidade para Steve Lovell, que não desperdiçou.

Empurrado pela fantástica atmosfera do Galpharm Stadium, os comandados de Lee Clark chegaram à frente do marcador mais uma vez, em excelente jogada de Danny Ward, que bateu de fora da área sem nenhuma chance de defesa para Shawn Jalal.

Mas, a equipe de Lee Bradbury não se entregou e novamente chegou a igualdade. Após passe de Rhoys Wiggins, Steve Lovell passou por dois marcadores antes de driblar o goleiro e estufar a rede adversária. O gol não foi suficiente para a classificação dos Cherries e a partida teria mais 30 minutos dramáticos.

Depois de alguns minutos de nervosismo das equipes, foi o Bournemouth que marcou e assumiu a liderança do placar pela primeira vez no duelo. Marc Pugh, que havia entrado no segundo tempo, fez um bom cruzamento e Danny Ings, de cabeça, anotou o terceiro dos Cherries.

A vantagem, porém, durou apenas três minutos, já que Antony Kay, também de cabeça, empatou a partida no último ataque do primeiro tempo da prorrogação. O gol foi o último grande lance do jogo, já que Bournemouth (que teve Jason Pearce expulso a oito minutos do fim) e Huddersfield preferiram a cautela ao invés de colocar tudo a perder e esperaram as disputas de penalidades.

Mostrando enorme eficiência e contando com uma defesa de Ian Bennett e um chute pra fora de Robinson, o Huddersfield fechou a série em 4-2 com Antony Kay e garantiu a classificação à final dos playoffs, para a alegria da torcida, que envadiu o campo após o apito final. De quebra, o clube Yorkshire aumentou sua invencibilidade para 27jogos na competição.

Os comandados de Lee Clark esperam agora o vencedor de MK Dons e Peterborough para conhecer seu adversário na grande final da League, no dia 29 de maio em Old Trafford.

Após vencer o Cardiff, Reading enfrentará Swansea na final

por Gilmar Siqueira dia terça-feira, 17 de maio de 2011 às 18:29


Assim como no outro confronto, o jogo de ida deste também havia resultado em um empate sem gols. Mas as duas equipes estavam dispostas a tudo pela classificação.
Mesmo jogando no Cardiff City Stadium o Reading, contando com seu craque Shane Long e com sucessivas falhas defensivas do Cardiff, venceu e irá disputar com o Swansea a última vaga para a Premier League.
Ambas as equipes não vieram a campo como de costume. O time da casa, que não contava com o ainda lesionado Craig Bellamy, entrou em um 4-3-3, tendo Whittigham, Burke e Olofinjana no meio-campo; na frente jogaram Chopra, Emmanuel-Thomas e Bothroyd.
Já Brian McDermott armou o Reading em um atípico 4-4-2 (atípico porque seu esquema usual é o 4-3-3), deixando apenas Shane Long e Noel Hunt no ataque.
Logo no primeiro minuto o irlandês camisa "9" já ameaçou a meta defendida por Bywater com um chute, mas a bola pegou na rede pelo lado de fora.
A partir daí foi o time anfitrião que passou a dominar as ações (e reclamar pênaltis, toda vez que caía alguém na área, eles reclamavam com Howard Webb) tendo, principalmente, a posse de bola. O problema foi que, se por um lado os organizadores, sobretudo Whittingham, estavam bem, por outro o ataque dependia exclusivamente de Jay Bothroyd, que precisava se movimentar dentro e fora da área para receber a bola.
Enquanto isso, os Royals, em vão, tentavam contra-atacar. O time de Brian McDermott não conseguia fazer com que a bola chegasse ao ataque, nas poucas vezes que a tinha, já que seus wingers -Cummings e McAnuff- estavam bastante apagados.
Mesmo sendo melhor em campo, aos 28', um conhecido problema voltou a assolar do Cardiff City, sua defesa. Após uma bola lançada por Karacan (melhor jogador dos Royals no primeiro tempo), o goleiro Bywater tentou dar um chutão ainda fora da área, mas não conseguiu. Nisso, Shane Long conseguiu finalizar e, mesmo a bola tendo tocado no defensor McNaughton, acabou entrando.
As coisas pioraram para os Bluebirds quando, aos 45', Keinan agarrou Mills, capitão do Reading, na área e o derrubou. Howard Webb não exitou em marcar a penalidade. Para a cobrança foi ele, Shane Long, que deslocou o goleiro e marcou o segundo gol dos Royals.
Para a segunda etapa, se esperava uma total blitz do Cardiff, que até começou bem, mas sempre deixando muitíssimos espaços em sua (fraca) defesa.
O problema do time de Dave Jones foi o mesmo do primeiro tempo, apesar de ter a posse de bola, não tinha chances de marcar. Mas o que a torcida galesa não contava era com uma súbita melhora do Reading, que em excelentes contra-ataques, por pouco não marcou.
Com cerca de 10 minutos, Shane Long conseguiu entrar na área dos Bluebirds, sem marcação alguma, e cruzou para a área, Noel Hunt foi quem empurrou em direção ao gol, mas a bola caprichosamente bateu na trave.
Partindo para o desespero, Dave Jones colocou Jason Koumas e o grandalhão Jon Parkin em campo, mas nem assim fez o goleiro Adam Federici praticar qualquer defesa. Méritos totais do sistema defensivo do Reading, impecável durante praticamente os 90 minutos.
Se o 4-4-2 dos Royals foi meio confuso no primeiro tempo, acabou sendo decisivo no segundo. Pois com ele, os contra-ataques foram facilitados. Destaque para Jobi McAnuff, que, desde o início ganhou todos os duelos individuais contra o lateral-direito Blake.
Faltando pouco mais de cinco minutos para o final da partida, o mesmo McAnuff recebeu a bola nos 3/4 do gramado, avançou, driblou dois zagueiros, entrou na área e finalizou com a qualidade de um artilheiro.
A final entre Swansea e Reading acontecerá no dia 30 de maio, segunda-feira, às 11h00 horário de Brasília em Wembley.



Swansea vence o Nottingham Forest e está na final dos play-offs

por Gilmar Siqueira dia segunda-feira, 16 de maio de 2011 às 18:38


Jogando no Liberty Stadium, o Swansea recebeu o Nottingham Forest e, após um 0x0 no primeiro jogo, conseguiu vencer os Reds e se garantir na final dos play-offs.
A partida começou emocionante demais, com muitas chances para ambas as equipes. Com menos de 5 minutos o Swansea já teve uma bola na trave e o Forest já obrigou o goleiro Dorus De Vries a fazer uma grande defesa.
Para o jogo de volta, o técnico Billy Davies modificou completamente o ataque de seu time, sacou Earnshaw e Boyd para colocar Tudgay e McGoldrick. Este último foi quem obrigou o camisa "1" do time galês a trabalhar logo cedo, no mais, pouco acrescentou a seu time.
O Swansea entrou com seu tradicional 4-4-2 ortodoxo, com que pôde atuar durante praticamente todo o jogo, já que não teve ninguém expulso.
O equilíbrio nos 25 primeiros minutos foi tão grande que, mal um time saia do campo de ataque, já tomava um contra-golpe do adversário. Percebendo como os wingers dos Swans foram fundamentais no primeiro jogo, o Forest marcou-os muito bem, mas acabou dando liberdade para outros jogadores. Dentre eles estava o italiano Fabio Borini, que mais uma vez teve uma atuação sensacional e, não fossem o goleiro Lee Camp e a trave, teria marcado.
Partindo dos 25 minutos, quem dominou foi o time da casa, tendo ativa participação do lateral-direito Rangel e dos meias mais centralizados, Joe Allen e Leon Britton. Este último, acabou marcando um golaço quando, aos 28', recebeu a bola no canto direito da cancha, cortou para o meio e finalizou com a perna esquerda. A bola fez uma enorme curva e acabou entrando no ângulo direito do goleiro Lee Camp.
Não parou por aí, a pressão do time galês seguiu e, cinco minutos após o primeiro gol Stephen Dobbie fez o segundo. A jogada começou em uma cobrança de lateral feita por Rangel, que tocou para Dobbie, este fez tabela com Dyer, driblou dois defensores do Forest, colocou a bola por entre as pernas de Chambers e marcou.
No segundo tempo, nem é preciso dizer que o Forest começou com tudo, já que perdia por 2x0. Logo no começo, McGoldrick perdeu outra chance clara, de frente para o gol. 
Já com a vantagem de dois gols, o Swansea acabou se retrancando na naturalmente, o que facilitou para os Reds. No entanto, como no primeiro jogo, a bola não chegava com tanta qualidade ao ataque, mas quando chegava, era desperdiçada, isso foi o que irritou demais a torcida que se fez presente no Liberty Stadium.
Percebendo que precisava novamente "ganhar" o meio-campo, o técnico Brendan Rodgers tirou o atacante Stephen Dobbie e colocou o meia Darren Pratley, deixando os Swans em um 4-2-3-1, tendo Sinclair e Dyer pelos lados e, na frente apenas Fabio Borini.
Com esta mexida o time galês foi voltando a levar perigo. O próprio Darren Pratley teve uma excelente chance assim que entrou, mas acabou cabeceando para fora.
Em contrapartida a esta troca, Billy Davies acabou colocando primeiro Majewski e depois Boyd, por Tyson e Tudgay, respectivamente. Mas não conseguiu basicamente nada com isso.
Sua última substituição, já faltando pouco menos de quinze para o fim, foi que surtiu mais efeito: a entrada de Earnshaw por McGoldrick. Aos 35 minutos, Lewis McGugan, que não teve boa atuação, deu um passe perfeito por trás da zaga galesa para Earnshaw, que saiu na cara de De Vries e marcou o gol dos Reds.
Depois disso foi pressão total do Nottingham Forest, o próprio Earnshaw mandou uma bola na trave e deu passe para Moussi finalizar, mas nada de gol.
Já nos acréscimos, até o goleiro Lee Camp foi para a área, aproveitando escanteio, mas nada conseguiu.
Aliás, conseguiu sim, o Swansea acabou conseguindo um excelente contra-ataque com Darren Pratley que avançou até a linha do meio campo e ao perceber que não havia goleiro, decidiu chutar e marcou o terceiro do Swansea City.
O outro finalista saíra do confronto de amanhã entre Cardiff City x Reading, no Cardiff City Stadium.

Stevenage sai na frente, e se aproxima do jogo final

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia domingo, 15 de maio de 2011 às 19:31

Contra o time do Accrington, que vem em crescente evolução no campeonato, o Stevenage, um dos times mais imprevisíveis do campeonato, demonstrou um bom futebol, e saiu com uma vantagem fenomenal para o jogo de volta. A vitória de 2-0 demonstrou que se mantiver a vontade, e principalmente, o futebol demonstrado naquela épica partida contra o Newcastle pela FA Cup, o time pode sonhar com voos mais altos na competição. Lembro daquele jogo, pois o disputado neste domingo teve uma predominância de um time sobre outro, exatamente como naquele válido pela competição nacional.

O time precisou de apenas 45 minutos para construir a vantagem, contando especialmente com o bom jogo de seus principais jogadores, como Stacy Long e Darius Charles, o zagueiro que por vezes se aventura na frente. Long teve a primeira boa chance, finalizando com muito perigo, próximo ao ângulo alto do goleiro Alex Cisak. Pelo lado visitante, Jimmy Ryan perdeu uma boa chance, mas em vez de tocar para seu companheiro, preferiu finalizar, e a bola foi para fora. Pouco depois, ele finalizou sobre esse mesmo companheiro, e a bola foi novamente para fora.

Aos 24 minutos, Stacy Long abriu o placar, após contar com um desvio mortal do defensor Sean Hessey, enganando completamente o goleiro Cisak. Vantagem consumada, o time administrou até o final do primeiro tempo, quando deu mais uma estocada para o ataque, e acabou ampliando o marcador, através de Joel Byrom.

O segundo tempo seguiu sobre o comando do Stevenage, que administrou-o até o final, e sem sofrer uma pressão mais forte. A única intervenção do goleiro Chris Day foi salvar a bola nos pés de Jimmy Ryan, o jogador mais lúcido do Accrington. O time ameaçava também em chutes de fora, como o de Terry Gornell.
 
No Stevenage, pelo menos três boas chances foram criadas, por intermédio de Michael Bostwick e Scott Laird, com o defensor perdendo duas boas chances. Um chute seu de fora da área passou perto do ângulo; na outra tentativa, um cruzamento quase se transformou em gol, com boa participação de Alex Cisak.
 
O jogo da volta será realizado na próxima sexta-feira, e o Accrington precisará reverter essa vantagem, para chegar a sonhada final.

Torquay sai em vantagem, descartando o favoritismo rival

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia às 19:03

Na primeira metade dos 180 minutos que levará o vencedor maior a League One de 2011/2012, o time da casa fez seu papel.
 
O Torquay United surpreendeu o principal favorito a essa vaga, o Shrewsbury. Mesmo jogando contra o terceiro colocado, o time da casa se impôs, e não deu chances ao adversário, que não jogou nem 10% do que mostrou no campeonato, especialmente nos jogos finais, naquela arrancada fenomenal. E contou novamente com o faro do artilheiro Chris Zebroski, que inaugurou o marcador aos 29 minutos, quando o Torquay já tinha criado pelo menos três situações claras de gol. Destaque também para a bela assistência de seu companheiro, o sempre presente Gavin Tomlin.
 
Para terminar a primeira metade do jogo em grande estilo, o meia Eunan O'Kane arriscou de fora da área, e a bola entrou no canto baixo do goleiro Ben Smith. Um lance talvez defensável, se não fosse a velocidade adquirida pela bola em sua trajetória. O primeiro tempo se encerrava sem que o Shrewsbury conseguisse finalizar com perigo, apesar de por vezes tocar a bola com eficácia. Se esperava uma atitude diferente no segundo tempo, mas não foi o que se viu.
 
O Torquay United continuou pressionando, e teve duas boas chances com apenas cinco minutos, através de Zebroski, que cabeceou rente a trave; no outro lance ele fez uma bela jogada pela direita, mas ninguém apareceu na pequena área para o complemento. Na metade do segundo tempo, mais dois lances de perigo para o time da casa: Kevin Nicholson obrigou Smith a uma bela defesa, enquanto Tomlin teve sua finalização tirada sobre a linha.

O final do jogo veio como alívio ao Shrewsbury, que deverá partir com tudo para a partida da próxima sexta-feira que pode lhe valer uma vaga ao jogo final. Mas as atitudes deverão ser diferentes, ou o time frustará seu torcedor, e permanecerá mais uma temporada na League Two.

MK Dons faz valer o mando e consegue virada "relâmpago"

por Lucas Leite dia às 16:21

MK Dons e Peterborough protagonizaram sem dúvida o melhor jogo dos play-offs até o momento, com expulsões e lesões, mas acima de tudo, muitos gols.
Assim como na semi-final de ontem, foram os visitantes que começaram melhores. Logo aos nove minutos, Mark Little arrancou pela direita e cruzou para Nathaniel Mendez-Laing, e David Martin espalmou nos pés de Craig Mickail-Smith, que não perdoou e marcou seu 33° gol na temporada.
Se aproveitando do momento, o Posh apertou o time da casa e teve mais duas grandes oportunidades, novamente com Mickail-Smith, que recebeu de Mendez-Laing e chutou por cima do travessão, e Lee Tomlin, que obrigou David Martin se esticar todo para fazer a defesa.
O MK Dons teve um zagueiro como sua principal arma no primeiro tempo. Mathias Doumbe esteve bem próximo de marcar por três vezes, primeiro o defensor exigiu grande defesa de Joe Lewis em uma cabeçada a queima roupa. Depois disso, ele ainda teve um chute travado por Kelvin Langmead, que passou por cima da baliza, e por último uma finalização de fora da área, que passou à esquerda do gol. Nada que mudasse o resultado nos primeiros 45 minutos.
Mas a sorte do Peterborough começo a mudar ainda no vestiário. Já sem Langmead, substituído por lesão no fim do primeiro tempo, o Posh perdeu também seu goleiro Joe Lewis, que após um trombada com Lee não conseguiu suportar as dores e deu lugar a Paul Jones.
E o arqueiro substituto sofreu com o grande início de segundo tempo do MK Dons. Já no primeiro ataque da etapa final, Daniel Powell se aproveitou da bobeira de Tommy Rowe para empatar a partida. Impulsionado pela torcida, o time branco seguiu no ataque e consegiu a virada apenas três minutos após o empate, com Sam Baldock em uma excelente cobrança de falta.
A equipe de Buckinghamshire era arrasadora e chegava ao terceiro gol com apenas 11 minutos do segundo tempo. Angelo Balanta se aproveitou de grande lançamento de Luke Chadwick e tocou rente a trave de Jones, que não teve reação alguma. Em nove minutos, o MK Dons transformava um revés de 1x0 em uma vitória por 3x1, para o desespero de Darren Ferguson e tristeza de Sir Alex, técnico multi-campeão pelo Manchester United e que torcia pelo filho no MK Stadium.
Ferguson filho, que tentando desesperadamente mudar a situação, sacou Mendez-Laing para dar lugar a David Ball, deixando assim a equipe visitante com quatro atacantes em campo. Contudo, nem o treinador, nem os mais de 4.000 torcedores do Peterborough presentes no estádio poderiam prever que Charlie Lee faria uma falta passível de cartão amarelo e, como o lateral-esquerdo já havia recebido uma advertência no início da segunda etapa, deixaria o Posh com um jogador a menos.
Mas foi quando tudo parecia perdido que os visitantes "acharam" um gol. Mark Little invadiu a área e foi parado com falta por Stephen Gleeson, que recebeu vermelho direto, deixando ambas as equipes com 10 jogadores. Na cobrança, o capitão Grant McCann deslocou o goleiro David Martin e voltou a dar esperanças para o Peterbrough, que agora precisa vencer em London Road (na próxima quinta-feira, às 15:45, horário de Brasília) por dois gols de diferença para ir à Old Trafford no dia 30.

No jogo de ida, Bournemouth e Huddersfield não saem do empate

por Lucas Leite dia sábado, 14 de maio de 2011 às 14:27

No primeiro confronto dos play-offs da League One, realizado nesse sábado (14), Bournemouth e Huddersfield não passaram de um empate, resultado justíssimo pelas circunstâncias da partida.
As duas equipes se mostraram empenhadas em conseguir a vitória desde o apito inicial no Dean Court, tanto que Liam Feeney assustava os visitantes logo no início da partida, em jogada de contra-ataque. E foi em uma jogada dessa que os Cherries tiveram a primeira chance da partida logo aos dez minutos, em uma cabeçada do capitão Jason Pearce, que passou por cima do travessão. Donal McDermott continuou mantendo o time da casa no ataque, mas o jovem irlandês teve sua finalização bloqueada por Antony Kay.
Apesar de pressionado, o Huddersfield se portava bem na partida e, aos 22 minutos do primeiro tempo, chegou ao gol logo na primeira grande oportunidade. Em escanteio batido por Gary Roberts, o veterano Kevin Kilbane colocou de cabeça os Terries à frente do marcador, para a alegria dos torcedores visitantes, que a essa altura, impulsionados pela enorme série invicta, cantavam: "Nós somos imbatíveis"
O gol sofrido acordou o jovem time do Bournemouth, que voltou a controlar o jogo e, após grande infiltração, o lateral-esquerdo Rhoys Wiggins sofreu penalidade cometida pelo goleiro Ian Bennett, que recebeu o cartão amarelo, apesar da pressão da torcida para que o arqueiro fosse expulso. O artilheiro Danny Ings se apresentou para a cobrança, mas Ian Bennet mergulhou no canto direito para evitar o empate e jogar para escanteio.
Motivado pela defesa de seu goleiro, o Huddersfield tentou liquidar a partida ainda antes do intervalo, tendo duas grandes oportunidades com Gary Roberts e Antony Kay, ambas desperdiçadas. O time da casa teve a última chance da primeira etapa, com Liam Feeney, mas o meia sequer conseguiu acertar o gol e a equipe de Lee Bradbury foi para o intervalo com a desvantagem.
Na segunda parte, o Huddersfield teve a chance da ampliar o marcador com Benik Afobe de cabeça, mas o goleiro Shwan Jalal se esticou para fazer uma defesa espetacular. Os Terries chegavam com mais perigo e tentavam encurralar os anfitriões.
E foi justamente quando o Bournemouth parecia dominado que Donal McDermott aproveitou o vacilo de Gary Roberts e de fora da área acertou um belo chute, igualando o marcador a 30 minutos do fim. O gol abalou o Huddersfield, que por muito pouco não fez outro pênalti na partida. O capitão Peter Clarke derrubou o garoto Danny Ings na meia-lua da área; na cobrança McDermott acertou a barreira.
As equipes tiveram boas oportunidades em bolas paradas de Gary Roberts e Joey Gudjonsson, mas não tiveram sucesso. Marc Pugh, que havia entrado no segundo tempo, obrigou Ian Bennett a fazer boas defesas, mas não conseguiu quebrar a invencibilidade do Huddersfield, que agora é de 26 partidas.
O jogo de volta será realizado na próxima quarta-feira (18), às 15:45, horário de Brasília, no Galpharm Stadium, e o vencedor terá vaga garantida na grande final em Old Trafford, dia 29 de maio.

No Madejski Stadium, Reading e Cardiff não saem do 0x0

por Gilmar Siqueira dia sexta-feira, 13 de maio de 2011 às 18:58


No segundo jogo dos play-offs, disputado no Madejski Stadium, o Reading recebeu o Cardiff e, apesar de pressionar boa parte do jogo, não conseguiu marcar um gol.
Os dois times vieram sem desfalques (Church ficou no banco por opção de Brian McDermott) e isso tornava o jogo ainda mais interessante.
Como esperado, o confronto começou bastante pegado e equilibrado, pelo caráter ofensivo dos dois times. Principalmente o Reading, que joga em um 4-3-3. A primeira chance partiu dos pés de Craig Bellamy, que recebeu um lançamento perfeito de Peter Whittigham, mas acabou chutando para fora.
Depois disso, o time da casa começou a tomar conta do jogo e reter mais a posse de bola, mesmo sem levar muito perigo.
Algo que ajudou muito os Royals foi a lesão de Bellamy com apenas 17 minutos de jogo. Ele acabou sofrendo uma distensão muscular e precisou ser substituído.
Aproveitando a mexida forçada, Dave Jones colocou em campo o meia Michael Chopra, para tentar ganhar o meio-campo. O time galês passou a jogar em um 4-2-3-1, tendo apenas Jay Bothroyd como atacante.
O que em tese ajudaria o Cardiff, acabou prejudicando. Isso porque, o camisa "9" ficou isolado na área e nenhum dos 5 jogadores do meio conseguiam apoiar com qualidade.
Apesar disso, o Reading apenas detinha novamente a posse de bola, sem muita objetividade e sempre parava na zaga galesa.
Shane Long e Robson-Kanu pouco fizeram em campo, quem mais apareceu no ataque do time azul e branco foi Noel Hunt.
A tendência era que o segundo tempo melhorasse bastante, até pela pressão em ambas as equipes, principalmente no anfitrião Reading.
E não deu outra, os Royals começaram a todo o vapor e logo no início da segunda parte perderam uma chance claríssima de gol com Noel Hunt, que foi bloqueado por Kevin McNauhgton.
Os meias do Reading -Karacan, Leigwertwood e McAnuff- merecem total destaque, porque eles foram os responsáveis por tamanha pressão dos Royals, já que o ataque não correspondia como esperado.
Percebendo esta baixa rentabilidade de seus homens de frente, Brian McDermott resolveu sacar Robson-Kanu e colocar Manset, uma mexida que não deu tão certo, porque o camisa "45" também pouco tocou na bola.
Enquanto o Reading atacava com tudo que tinha, o Cardiff finalmente conseguia sair em alguns contra-ataques. Contudo, boa parte deles saíram dos pés de Jay Emmanuel-Thomas, pelo lado esquerdo, posto que os outros dois meias mais ofensivos (Chopra e Olofinjana) não estavam tão inspirados.
Para equilibrar de verdade o jogo, os Bluebirds dependeriam de seus volantes -Whttingham e Burke- que nem marcaram e nem atacaram.
Percebendo o fim da partida e o resultado desfavorável, McDermott acabou trazendo Howard a campo e mandou o time todo para cima, mas ainda assim não conseguiu marcar.
Vale destacar que esta foi uma das melhores partidas da contestável defesa do Cardiff City na temporada.
O jogo de volta será no dia 17, terça-feira, às 15h45 horário de Brasília.

Sheffield United demite Micky Adams

por Gustavo Rodrigues de Vargas dia terça-feira, 10 de maio de 2011 às 15:18

O Sheffield United anunciou na tarde de hoje a demissão de Micky Adams, técnico que confirmou a queda do clube para League One na temporada que vem. Além dele, o seu auxiliar técnico, Alan Cork, também foi dispensado pelo clube em uma reunião com o presidente Kevin McCabe.
 
Adams chegou ao Sheffield United no final do ano passado em substituição a Gary Speed, que virou técnico da seleção galesa. Sob seu comando, os Blades conseguiram apenas quatro vitórias desde então, e consequentemente, o time acabou sendo rebaixado.
 
Em um comunicado oficial em seu site, o Sheffield confirmou que a intenção de Adams era continuar o seu trabalho no clube, até por ser torcedor fanático. Ao mesmo tempo, lembrou de agradecer aos torcedores, que estiveram com ele e com o grupo de jogadores até o final, e demonstraram um apoio enorme ao time.
 
Ainda não foi anunciado o nome do novo técnico, mas o presidente espera que seja um que aproveite os jogadores da base, e que tenha conhecimento suficiente nesse quesito.

O "drama" acabou: FA divulga sua decisão e QPR é oficialmente o campeão

por Gilmar Siqueira dia segunda-feira, 9 de maio de 2011 às 15:52

A FA anunciou que poderia atrasar a decisão do "caso Faurlin" até esta segunda-feira (09), mas, no sábado (07) mesmo acabou anunciando seu veredicto e os Hoops não sofreram dedução alguma de pontos. Contudo, ainda terão de pagar uma multa de 875 mil libras.
Já na zona de play-offs, praticamente todos os times já estavam garantidos. A única chance de mudança era se, o Leeds goleasse o QPR e, ainda por cima, o Nottingham Forest precisaria perder para o Crystal Palace. E isso não aconteceu.
Na zona inferior da tabela, nada ocorreu. Até porque, o Preston está rebaixado há cerca de duas rodadas e, além disso, Scunthorpe e Sheffield United caíram na última jornada.
O Leeds foi ao Loftus Road buscando um "milagre" para chegar à sexta colocação, mas apenas conseguiu dar uma "carimbada" na faixa do QPR.
Com apenas 26 segundos de jogo, os Hoops mostraram porque foram os campeões da temporada e, fez 1x0 com Heidar Helguson. O gol chegou após um rebote dado pelo goleiro Schmeichel, em uma fortíssima finalização de Tommy Smith.
Poucos minutos depois, aproveitando que os Whites sentiram o gol, Faurlin conseguiu um grande espaço entre a zaga e cabeceou, para a boa defesa de Schmeichel.
O Leeds finalmente "acordou" depois dos 20 minutos, aproveitando muito os espaços dados pelo QPR em contra-ataques. Vale destacar a excelente partida de Max Gradel caindo por ambos os lados do campo.
Este mesmo marfinense apareceu aos 38 minutos para empatar a partida. Ele recebeu um perfeito passe de Paynter, saiu da (fraca) marcação de Connolly e tocou na saída do goleiro Cerny.
No segundo tempo, os Rangers passaram a contar com seu capitão, Adel Taarabt, que estava no banco de reservas. Ainda assim, o Leeds mostrava muita vontade de vencer e seguia melhor.
Cerny foi obrigado a aparecer com menos de cinco minutos, quando Ross McCormack e saiu na cara do goleirão reserva dos Hoops.
E como já tinha o título garantido, o time da casa não fez praticamente nada para tentar buscar a vitória e, com isso, parecia uma questão de tempo até que a virada dos Whites chegassem.
Esta veio aos 23 minutos, quando McCormack achou espaço e chutou da entrada da área. Ainda antes de entrar, a bola resvalou em Gorkss.
Mesmo com esta derrota, que foi sua sexta na temporada, o QPR merecidamente irá disputar a Premier League pela primeira vez desde 1996.
O Nottingham Forest foi ao Selhurst Park enfrentar o Crystal Palace e não encontrou dificuldade alguma para vencer e fica na na última colocação para os play-offs.
Visível e supreendentemente os Reds começaram um pouco nervosos em campo e, logo no início, o time de Dougie Freedman passou a assustar um pouco.
Nathaniel Clyde foi quem mereceu mais destaque, porque obrigou o goleiro Camp a praticar uma grande defesa.
Mas, pouco depois, o time de Billy Davies finalmente mostrou sua superioridade e partiu para cima do Palace, não dando a menor margem ao adversário.
Aos 17 minutos, Lewis McGugan, como sempre, finalizou de fora da área com muitíssima precisão e abriu o placar para o Forest.
As coisas ficaram ainda piores para o time da casa quando, aos 25 minutos, o zagueiro Moxey foi expulso, após dar uma duríssima entrada em Tudgay.
Os 45 minutos finais contaram com, no máximo, dois bons ataques do Crystal Palace. Sendo uma cabeçada de Dann e um chute de Zaha, que passou rente à meta.
Tendo o controle total do jogo, o Forest fez seu segundo gol aos 25 minutos com Tudgay de cabeça, aproveitando cruzamento de Maloney.
O último tento veio a dez minutos do fim, quando McGoldrick resolveu seguir o exemplo de McGugan e arriscar de fora da área.
Com esta tranquila vitória, os Reds se garantiram nos play-offs. Já o Crystal Palace, terminou a temporada na  20a. colocação, com 48 pontos.
Ainda falando acerca da zona de play-offs, o Swansea venceu o já rebaixado Sheffield United por 4x0 e conseguiu chegar à terceira posição. Os gols foram marcados por Dobbie (2x), Scott Sinclair e Britton.
O Cardiff City, até então dono do terceiro lugar, sofreu demais e conseguiu arrancar um empate do Burnley no Turf Moor, com um gol aos 90 minutos marcado pelo capitão Craig Bellamy.
A derrota por 2x1 do Derby County frente ao Reading  marcou a despedida dos gramados do veterano galês Robbie Savage, de 36 anos. O volante que disputou 39 partidas por sua seleção e teve passagens por Manchester United, Crewe, Leicester, Blackburn e Brihgton estava nos Rams desde 2008.
 Eis os confrontos dos play-offs que darão a última vaga da Premier League:
12 de maio (quinta-feira): Nottingham Forest x Swansea
13 de maio (sexta-feira): Reading x Cardiff City
16 de maio (segunda-feira): Swansea x Nottingham Forest
17 de maio (terça-feira): Cardiff City x Reading
*Vale lembrar que todos os jogos irão acontecer às 15h45, horário de Brasília.
Confiram os resultados e a classificação após a última rodada da Championship:
Scunthorpe 1x1 Portsmouth
Preston 3x1 Watford
Norwich 2x2 Coventry
Middlesbrough 3x0 Doncaster
Leicester 4x2 Ipswich
Bristol City 3x0 Hull
Barnsley 1x0 Millwall

1QPR463988
2Norwich462584
3Swansea462780
4Cardiff462280
5Reading462677
6Nott'm Forest461975
7Leeds461172
8Burnley46468
9Millwall461467
10Leicester46567
11Hull46165
12Middlesbrough46062
13Ipswich46-662
14Watford46661
15Bristol City46-360
16Portsmouth46-758
17Barnsley46-1156
18Coventry46-455
19Derby46-1349
20Crystal Palace46-2548
21Doncaster46-2648
22Preston46-2542
23Sheffield Utd46-3542
24Scunthorpe46-4442






 
 
 

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